Entenda como a nutrição adequada pode ser capaz de prevenir o câncer e também vamos esclarecer outros mitos acerca do tema.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, a alimentação e a nutrição inadequadas são a segunda causa de câncer que pode ser prevenida. São responsáveis por até 20% dos casos de câncer nos países em desenvolvimento, como o Brasil, e por aproximadamente 35% das mortes pela doença.
Por isso, uma alimentação rica em frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, e pobre em alimentos ultraprocessados, podem prevenir de 3 a 4 milhões de casos novos de câncer a cada ano no mundo.
Agora, vamos esclarecer alguns mitos:
Não é verdade, que a cura do câncer pode ser obtida por meio do consumo de um alimento específico.
Existem evidências claras que uma alimentação saudável auxilia na prevenção e no tratamento do câncer. A recomendação é consumir, no mínimo, cinco porções, ou seja, 400g por dia de vegetais, sendo duas porções de frutas e três porções de legumes sem amido (como cenoura, couve-flor, berinjela, tomate) e verduras. O adequado é consumir alimentos de diferentes cores, como vermelha, verde, amarela, branca, roxa e laranja.
É verdade que grande parte dos refrigerantes possui um corante que pode favorecer a formação do câncer.
Refrigerantes contêm a substância 4-MI (4-metil-imidazol), classificada como possivelmente cancerígena pela Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC), da OMS. Esse composto é um subproduto do corante caramelo IV presente nessas bebidas. O Centro de Pesquisa CSPI, testaram a quantidade de 4-MI em latas de uma marca de refrigerante a base de cola (na versão original) vendidas no Brasil, Canadá, China, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos da América (Washington D.C. e Califórnia), México e Reino Unido. De acordo com o estudo, a bebida comercializada no Brasil continha 267 microgramas (mcg) de 4-MI em uma lata de 355 ml. Essa concentração foi a maior identificada dentre todos os países pesquisados.
É verdade também que a prática de aquecer alimentos ou adicioná-los quentes a recipientes plásticos aumenta o risco de câncer.
O aquecimento pode liberar substâncias nocivas com potencial de causar câncer, como a dioxina, o bisfenol A (BPA) e os ftalatos. Especialistas recomendam não aquecer alimentos em recipientes plásticos, inclusive mamadeiras, porque não há como ter segurança quanto à presença ou não dessas substâncias nos recipientes utilizados. O melhor é transferir a comida para vasilhas de vidro temperado ou de porcelana que suportem o calor. Essa cautela se aplica também para as bandejas de espuma em que são acondicionadas lasanhas e outras massas, por exemplo. O filme plástico utilizado para proteger e cobrir alimentos também deve ser evitado, pois o vapor condensado pode respingar substâncias perigosas no alimento. É mais seguro usar papel toalha, pano de prato ou saco de papel. Tais cuidados são simples e podem evitar danos à saúde.
É verdade que mastectomia em homens trans não zera o risco.
Mesmo homens trans, que passam pela mastectomia, não anulam por completo o risco de câncer de mama, embora ele seja reduzido. A chance existe, principalmente se há uma mutação genética de alto risco para carcinoma de mama. Apesar de mínimo, o risco residual ocorre, pois há tecido mamário em prolongamentos axilares e pode haver risco de câncer no subcutâneo preservado.
Em homens trans submetidos a mastectomia bilateral, o autoexame para detecção de alterações deve ser incentivado, assim como consultas periódicas se risco genético hereditário identificado. A realização de mamografia fica tecnicamente prejudicada pelo escasso tecido mamário, mas ultrassonografia pode ser realizada.
Em homens trans não submetidos a mastectomia, é recomendada a realização de exame clínico periódico e mamografia após os 40 anos de idade.
Então, se você tem dúvidas de como incluir mais alimentos in natura na sua rotina, procure ajuda de um profissional capacitado para lhe ajudar!
Conte comigo!
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